segunda-feira, 30 de junho de 2008

Casa do futuro já é realidade no Brasil

Prédios de alto padrão já oferecem o sistema de controle de funções como iluminação, ar condicionado, persianas e preparo do banho a longa distância de qualquer lugar do mundo. Basta possuir sinal para uso do celular conectado à Internet. A tecnologia é totalmente brasileira e pioneira no mundo, segundo Leonardo Senna, que desenvolveu o sistema com sua equipe de engenheiros. Para entrar na "casa do futuro" é só encostar um de seus dedos no painel de controle, chamado smartdoor, para abrir a porta, acender as lâmpadas, ligar o ar condicionado e abrir as persianas de acordo com a programação escolhida. "Seus dedos viram memórias da sua casa", afirma Senna. A smartdoor permite programar o uso de diferentes dedos para acionar funções distintas. Por exemplo, o polegar além de abrir a porta, levanta as persianas e aciona o ar condicionado; o indicador liga a banheira, controla a temperatura e o volume de água e, também, joga as essências. Os equipamentos criados pela empresa Ihouse são integrados por um sistema central, o smartcontrol. O aparelho é formado por uma tela touchscreen, de onde é possível selecionar a smarthydro ou a smartshower para preparar um banho ou controlar a smartsauna. Todo este conforto está no controle de suas mãos com a utilização do celular, do computador ou de um computador portátil conectados à Internet. A Ihouse associa duas das mais modernas redes empregadas nos dias de hoje, a Ethernet e a CAN (Controller Área Network). Enquanto a Ethernet é utilizada em escritórios e residências para comunicação, a CAN é usada em aeronaves e carros de última geração. Já o celular tem de funcionar em rede CDMA ou GSM, isso varia conforme a operadora. Outra grande novidade é o smartgate, ou seja, um sistema de câmeras ligado a um software que reconhece as placas dos carros dos moradores do condomínio e libera a cancela automaticamente. E para estacionar o veículo, o smartstop auxilia para evitar qualquer colisão, pois seu painel muda a luz do verde, passando pelo amarelo até chegar ao vermelho, sinalizando a distância mínima da parede. O manuseio é simples porque no celular devidamente habilitado para as funções há um menu que não exige navegação. A assistência técnica também segue a lógica da praticidade, já que ela é realizada praticamente de maneira automática. Caso haja algum defeito em um equipamento, ele mesmo faz um autodiagnóstico e envia automaticamente um chamado para a assistência que, na maioria das vezes, sabe do problema antes mesmo do proprietário. Já existem 400 imóveis vendidos com esta tecnologia nas cidades de São Paulo, Manaus, Rio de Janeiro e Florianópolis. Até o momento, o sistema é negociado com incorporadoras antes do lançamento do empreendimento para o público, mas a intenção é promover a venda também em associação com arquitetos. O custo médio para ter uma "casa do futuro" é, de aproximadamente, 3% do empreendimento. Há pacotes com controle de iluminação e ar condicionado a partir de R$ 30 mil.

Rosana Lanza 26/06/08

quinta-feira, 26 de junho de 2008

O papel da comunicação na costrução da responsabilidade social das empresas

A primeira mudança significativa na atividade de comunicação, proposta pela responsabilidade social, é a necessidade de integração e participação na gênese das políticas e práticas. A RSC exige um novo tipo de postura do profissional de comunicação e na sua forma de envolvimento com os fatos que são a sua matéria-prima de trabalho. No processo de responsabilidade social, a comunicação não pode ser vista como uma disciplina estranha, alheia ou apartada, que só se envolve com os fatos depois que eles aconteceram ou na hora de administrar uma crise. Ao invés de simplesmente comunicar a ação, o profissional de comunicação é chamado a participar da formulação dos projetos e pode fazer a diferença na hora de implementar as ações, visto que a comunicação oferece instrumentos valiosos para dinamizar e estruturar o exercício da responsabilidade social.
Pelo menos quatro das atribuições do profissional de comunicação, nos dias atuais, são comuns também ao processo de gestão de responsabilidade social:
-Coordenar o processo de formulação das mensagens que a corporação transmitirá a todos os seus públicos, especialmente quando se tratar dos temas sensíveis;
-Desenvolver os canais mais adequados para cada tipo de mensagem e para cada público;
-Desenvolver mecanismos de feedback sobre a efetividade da comunicação;
-Construir relacionamentos leais e duradouros entre a organização e os seus stakeholders, por meio de processos estruturados de diálogo.
Essas atribuições sugerem mais do que afinidades, um espaço de intersecção entre comunicação e RSC. Essa área comum configura-se principalmente na dinâmica da comunicação transparente e dialógica, um pressuposto básico da responsabilidade social (diálogo com stakeholders) e um imperativo na atividade da comunicação (feedback da mensagem) nas organizações modernas.
Na prática, essas duas coisas significam uma só: a interação com o interlocutor está baseada no gesto de falar e ouvir, observar e ser observado, argumentar e respeitar a contra-argumentação, dialogar e procurar o entendimento.
A comunicação desenvolve diversos mecanismos de interação estruturada, entre os quais a pesquisa para aferição de expectativas e necessidades e para a avaliação de percepções de stakeholders; a internet, por suas características interativas, é também um espaço privilegiado para abrigar o exercício do diálogo; os eventos, se orientados para a interação e o diálogo, são também táticas que produzem resultados interessantes; entre outras.

Pollyanna P. Leão 26/06/08

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Google lança ferramenta para planejamento de campanhas online

Google entra na área de empresas como comScore e Nielsen Online, oferecendo dados para planos de mídia online.
O Google anunciou uma nova ferramenta para planejamento e criação de campanhas publicitárias online, nesta terça-feira (24/06).O novo Ad Planner é voltado a agências de publicidade e mídia, cuja função é planejar a inserção de anúncios de seus clientes, adiantou uma reportagem do New York Times, na segunda-feira (23/06).
Com o Ad Planner, as agências podem inserir informações sobre a audiência desejada e ter uma lista de sites que se mostram mais efetivos para inserções de marketing.De acordo com o blog do Google, a ferramenta permite uma filtragem mais detalhada de dados demográficos e buscas relacionadas de um site específico, ou ainda agregar estatísticas para os sites escolhidos no plano de mídia.Os dados do Ad Planner podem ser exportados no formato de arquivo .csv para planilhas eletrônicas ou para a própria ferramenta de campanhas do Google, o DoubleClick MediaVisor.Por enquanto, os interessados em usar o Ad Planner precisam enviar uma solicitação ao Google.Na última semana, a empresa anunciou um serviço similar chamado Google Trends for Web Sites, que é voltado a uma audiência mais generalizada na rede.Desde que a notícia do AdPlanner tornou-se pública, na segunda-feira, o mercado tem sugerido que o Google deve partir para a área de medição de dados de internet, como o Ibope. Desta forma passa a entrar no campo de empresas como comScore, Nielsen Online, Hitwise e Quantcast.
Fonte: http://idgnow.uol.com.br/

Renata Costa Elias 25/06/08

Marketing de Guerrilha

terça-feira, 24 de junho de 2008

A ciência da atração



Desde os tempos da pré-história, muita coisa mudou em nossos cérebros. Mas, quando o assunto é química sexual, nossos instintos básicos ainda falam alto. Novos estudos mostram que as regras desse jogo são mais complexas do que podemos imaginar.

Ainda que o visual seja o primeiro e talvez o mais importante estímulo, o jogo da atração sexual tem regras bem mais complicadas, nem sempre claras. É óbvio que corpos sarados e rostos harmônicos sempre fazem sucesso, mas outros atributos, como cheiro e voz, além de características psicológicas como humor, têm se mostrado cada vez mais determinantes para a vitória ou derrota dos participantes dessa verdadeira maratona, segundo a psicologia evolutiva — ciência que estuda os mecanismos adaptativos psicológicos que fazem parte do que chamamos de natureza humana.Isso sem contar, claro, os aspectos culturais, que nos diferenciam dos outros animais. O desenvolvimento de mecanismos psicológicos como atração sexual ou ciúme tem uma base genética, mas eles também necessitam de um impulso social para serem ativados”, afirma o psicólogo evolutivo David Buss, da Universidade do Texas.
O bom parceiro é aquele que cheira bem. E não estamos falando (só) de banho e desodorante, mas da infl uência inconsciente que o olfato desempenha na escolha do melhor companheiro para a procriação — lembrando que esse critério também é inconsciente, afinal, há alguns milhares de anos, quando nosso cérebro foi programado para selecionar pretendentes de acordo com sua capacidade reprodutiva, ninguém se preocupava muito com planejamento familiar. E ainda não deu tempo de nosso principal órgão se atualizar, já que a velocidade das nossas alterações biológicas não acompanha a das culturais.Apesar de não nos darmos conta, temos um olfato apuradíssimo para detectar um conjunto de genes conhecido como MHC (complexo de histocompatibilidade principal, na sigla em inglês), que controla o sistema imunológico e influencia a rejeição de tecidos. Quanto mais parecido o MHC do casal, maiores as chances de o útero rejeitar o feto. Portanto, nesse caso (e só nesse), a máxima de que os opostos se atraem está corretíssima.

Versões de um mesmo fato na imprensa

Chapeuzinho Vermelho na imprensa - Diferentes maneiras de contar a mesma história:

JORNAL NACIONAL - (William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...'.(Fátima Bernardes): '... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.
PROGRAMA DA HEBE - (Hebe): '... que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não mesmo?'.
CIDADE ALERTA - (Datena): '... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? ! A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva...Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não.'
REVISTA VEJA - Lula sabia das intenções do lobo.
REVISTA CLÁUDIA - Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
REVISTA NOVA - Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.
FOLHA DE S. PAULO - Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'.Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O ESTADO DE S. PAULO - Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.
O GLOBO - Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.
ZERO HORA - Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.
AQUI - Sangue e tragédia na casa da vovó.
REVISTA CARAS - (Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa'.
PLAYBOY - (Ensaio fotográfico no mês seguinte)Veja o que só o lobo viu.
REVISTA ISTO É - Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
G MAGAZINE - (Ensaio fotográfico com lenhador)lenhador mostra o machado.
SUPER INTERESSANTE - Lobo mau: mito ou verdade?
DISCOVERY CHANNEL - Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.

Este texto mostra de uma forma divertida como a imprensa coloca a sua opinião para diferenciar as informações. Muito engraçado, vale a pena ler!

Renata Costa Elias 24/06/08

Uma mania chamada Lost



Tudo Começa com a queda de um avião que saiu de Sydney, Austrália com destino a Los Angeles, Estados Unidos. Após uma forte turbulência, ele cai numa ilha tropical, em algum lugar do Oceano Pacífico. A série tem um estilo único que segue dois tipos de histórias não ligadas entre si: primeiro, a luta dos 48 sobreviventes do desastre para sobreviver e viver juntos na ilha, e segundo, a vida das personagens principais, antes do desastre, através de retrospectivas pessoais, os flashbacks.Lost foi criada por Jeffrey Lieber, J. J. Abrams e Damon Lindelof. Sucesso de crítica e público, a série teve uma média 15,5 milhões de espectadores por episódio durante todo o seu primeiro ano de exibição, garantindo vários prêmios da indústria audiovisual. A série foi logo agregada à cultura pop americana, por ser um fenômeno que encanta cada vez mais espectadores e mídias externas, como comerciais[7], revistas em quadrinhos, webcomics, revistas de humor e canções populares. O universo fictional da série foi explorado também através de novelas e de jogos de realidade alternativa, com o Lost Experience e o Find 815[8].



Lost Experience foi um jogo de realidade alternativa (ARG) desenvolvido pelos escritores e produtores de Lost para os fãs participarem e para expandir o enredo.
Baseado em internet e caracterizado por um enredo paralelo que não fazia parte do enredo atual da série de televisão. Não haviam prêmios, mas o jogo dizia oferecer pistas que poderiam desvendar alguns dos grandes mistérios da Ilha. Que incluía a introdução de novos personagens e da misteriosa Fundação Hanso. As dicas variavam por continente, então, os participantes tinham que coordenar as informações via internet. A ABC disse que o jogo foi projetado para recorrer a fãs e a pessoas que até o momento não familiarizavam com Lost.
Quando não se conhece a hitória, pensamos em uma ficção um pouco fora da realidade, mas quando nos aprofundamos percebemos que é uma realidade dentro da ficção. Quem assiste sabe que os segredos e os mistérios da ilha e de cada personagem, prendem a atenção sendo impossível parar em apenas um episódio.